Crescimento na Malha Aérea de Curitiba
A Latam Airlines comemora em 2025 um ano notável para a expansão de sua malha aérea nacional no Brasil. Em especial, o aeroporto de Curitiba (CWB) se destacou com um crescimento significativo de 12% no número de voos. Este resultado, impulsionado pela dinâmica dos aeroportos de Brasília (BSB) e São Paulo/Guarulhos (GRU), é considerado um reflexo do forte desenvolvimento da cidade, que se consolidou como um importante mercado tanto corporativo quanto turístico no Sul do Brasil.
Ao longo do ano, a Latam operou 14,3 mil voos a partir de Curitiba, oferecendo um total de 2,64 milhões de assentos em 6 rotas domésticas. Comparado a 2024, onde foram registrados aproximadamente 12,8 mil voos e 2,32 milhões de assentos, o crescimento é expressivo, evidenciando a maior capilaridade da companhia e a diversificação de destinos.
Rotas em Expansão e Novos Destinos
Entre as rotas que contribuíram significativamente para esse aumento, a ligação Curitiba-Porto Alegre (CWB-POA) se destacou com um incremento de mais de 600 voos e 125 mil assentos adicionais ao longo do ano. Além disso, a rota Curitiba-Guarulhos (CWB-GRU) também apresentou crescimento expressivo, com 517 voos a mais e 104,9 mil novos assentos. Outra rota que chamou a atenção foi a Curitiba-Brasília (CWB-BSB), com um aumento de 167 voos e 31,1 mil assentos.
Além disso, a Latam inaugurou uma nova rota em outubro de 2025: a ligação direta entre Curitiba e o Aeroporto do Galeão (CWB-GIG). Esta nova rota, que contabilizou cerca de 257 voos e 47,2 mil assentos até o final do ano, representa uma importante conexão entre o Paraná e o Rio de Janeiro.
Desempenho Internacional e Conexões Estratégicas
O desempenho internacional da Latam em Curitiba também se destacou em 2025, com o aeroporto contabilizando 740 voos e 128,6 mil assentos nas rotas que conectam a capital paranaense a destinos em Lima (CWB-LIM) e Santiago (CWB-SCL). Essas ligações internacionais reforçam a posição de Curitiba como uma porta de acesso ao Pacífico Sul, facilitando conexões com mercados na América do Norte e América do Sul através dos hubs da Latam no Peru e Chile.
Brasília como Hub Central em Crescimento
De forma semelhante, Brasília (BSB) se consolidou em 2025 como um dos principais hubs da Latam. O aeroporto teve 56,6 mil operações e mais de 10,1 milhões de assentos disponíveis em 36 rotas domésticas. Essa marca representa um incremento de quase 6 mil voos e cerca de 1 milhão de assentos em comparação a 2024.
Dentre as novas rotas inauguradas em 2025, a Brasília-Foz do Iguaçu (BSB-IGU) se destacou, com previsão de mais de 130 voos e 26,7 mil assentos ao final do ano. Além dessa, a Brasília-Campinas/Viracopos (BSB-VCP) promete manter uma ligação direta de destaque, com mais de 900 voos e 155 mil assentos ofertados até o final de 2025.
Guarulhos Mantém sua Posição Líder
São Paulo/Guarulhos (GRU) continuou sendo o principal centro de operações da Latam, com 116,5 mil voos domésticos e mais de 22,4 milhões de assentos em 2025, um aumento significativo em relação aos 106,8 mil voos e 20,3 milhões de assentos registrados no ano anterior. Este crescimento foi impulsionado por rotas estratégicas como Guarulhos-Porto Alegre (GRU-POA), que viu um acréscimo de aproximadamente 3.018 voos e 612 mil assentos, e a Guarulhos-Rio de Janeiro/Galeão (GIG-GRU), que adicionou mais de 1.252 voos.
Porto Alegre: Recuperação e Novos Rumos
Após as enchentes que afetaram a infraestrutura do aeroporto em 2024, 2025 foi um ano de recuperação significativa para Porto Alegre (POA). A Latam contabilizou 17,7 mil voos e 3,27 milhões de assentos em 7 rotas domésticas, mais que o dobro do que foi registrado em 2024. Os principais crescimentos se deram nas conexões com os hubs, inclusive novas rotas como Porto Alegre-Belo Horizonte/Confins (CNF-POA) e Porto Alegre-Florianópolis (FLN-POA), aumentando ainda mais a conectividade da capital gaúcha.
O panorama aéreo de 2025 revela um esforço da Latam para não apenas expandir suas operações, mas também fortalecer as conexões entre regiões essenciais do Brasil. Essa evolução, apoiada pelo aumento na oferta de voos e assentos, promete aprimorar a experiência de viagem para os passageiros, além de reforçar a importância estratégica dos mercados regionais no cenário aéreo nacional.
