Pixel Festival: Uma Experiência Única em Belo Horizonte
A segunda edição do Pixel, Festival de Games e Arte Digital, ocorreu no bairro São Bernardo, na região Norte de Belo Horizonte, com uma programação totalmente gratuita que explorou as diversas facetas do universo digital. Produzido pela Mobox Produções, este evento se destacou por oferecer experiências interativas e atrações que celebram a cultura gamer.
Os visitantes encontraram uma variedade impressionante de consoles de última geração, como o recém-lançado Nintendo Switch 2, que, embora ainda inacessível para muitos por conta de seu preço elevado, permitiu que alguns sortudos testassem o empolgante ‘Mario Kart World’. Além de jogos de dança e futebol, o festival também disponibilizou áreas livres para que os participantes pudessem experimentar novos jogos e tecnologias.
Outro ponto alto do evento foi a oportunidade dada a desenvolvedores independentes. Estúdios como a Icy Mountain Studios apresentaram seus projetos, permitindo aos visitantes testarem o game ‘Hellbrella’ e interagirem diretamente com os criadores. Essa interação entre artistas e o público é crucial para fomentar a cultura indie no Brasil, onde muitos talentos ainda buscam visibilidade.
A programação do Pixel foi ainda mais enriquecida com a presença de artistas independentes, cosplayers e exposições tecnológicas. Durante os painéis do palco principal, os repórteres Leo Lima e Izabella Caixeta, do Estado de Minas, discutiram em detalhes os principais lançamentos e eventos do ano no mundo dos games, abordando tópicos como o lançamento do Switch 2, o esperado ‘GTA VI’ e os destaques do The Game Awards.
Diego Myller, um profissional da área de TI, destacou a importância do Pixel para democratizar o acesso à cultura gamer. Ele afirmou: “É um evento gratuito, então quem não teve a oportunidade de jogar um game consegue vir aproveitar”. Para Diego, o festival atrai um público diversificado, abrangendo desde crianças até idosos, o que é, segundo ele, “super legal”. A presença de tecnologias menos acessíveis, como a realidade virtual, também foi um atrativo.
A professora Melânya Fiaux enfatizou o impacto local do festival, ressaltando a relevância de eventos gratuitos que proporcionam um contato mais próximo entre o público e os artistas, cosplayers e desenvolvedores independentes. Apesar da limitação de espaço, Melânya avaliou que a organização do evento foi eficiente: “Não cabe tanta gente, mas está bem organizado. É bom para finalizar o ano com um evento legal”.
O produtor Túlio Alves explicou que o Pixel integra uma estratégia mais ampla, definindo o festival como uma parte essencial do “mundo nerd”. Ele detalhou que o evento faz parte de um ecossistema chamado Nerdverso, que inclui outros eventos segmentados, todos com o intuito de descentralizar o acesso a experiências culturais significativas.
“Normalmente, as pessoas vão para São Paulo para eventos como a CCXP e acabam pagando muito mais caro. A ideia é fazer eventos gratuitos para mostrar que aqui também tem evento”, afirmou Túlio, ressaltando a importância de fomentar a cultura local.
O Pixel Festival está conectado ao Nerd Experience, um grande evento planejado para reunir todas essas iniciativas no segundo semestre de 2026. Até lá, a Mobox Produções pretende continuar promovendo edições gratuitas, fortalecendo ainda mais o circuito de cultura digital e gamer em Belo Horizonte.